Nem sempre nasce uma mãe no parto
- Camilla Vasconcelos
- 5 de nov.
- 1 min de leitura
Nem toda mulher se reconhece como mãe no momento exato em que seu bebê vem ao mundo. E isso é absolutamente normal.
Existe um período que muitas vezes passa despercebido por aqueles ao redor: o tempo necessário para se reconstruir, para aceitar e compreender as transformações do próprio corpo, para se acostumar a uma nova rotina e à enorme responsabilidade que a maternidade impõe. É um momento de navegar por sentimentos ambíguos que frequentemente acompanham o puerpério, aquela fase de adaptação intensa e profunda logo após o nascimento.
Nem toda experiência de maternidade é envolta em doçura. Nem todo início é leve e tranquilo. Entretanto, é crucial que cada mulher tenha acesso a um espaço seguro onde possa expressar suas emoções livremente, sem constrangimentos ou necessidade de disfarçar suas reais sensações.
É essencial que a sociedade comece a prestar mais atenção à saúde mental materna, valorizando a importância de um diálogo aberto e acolhedor. Em vez de julgamentos precipitados, que a escuta empática prevaleça.
E que cada mulher carregue em seu coração a certeza reconfortante: você não está sozinha nesta jornada.





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