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Marcas invisíveis: como a violência obstétrica afeta a saúde mental na maternidade

Hoje dedico espaço para discutir um tema sensível e frequentemente relegado ao silêncio: a violência obstétrica. Esta forma de violência manifesta-se de variadas maneiras, atingindo não só as parturientes, mas também gestantes e puérperas. Ela se materializa por meio de palavras insensíveis, procedimentos médicos desnecessários e outras intervenções inadequadas. Esses atos podem deixar cicatrizes profundas e duradouras, tanto física quanto emocionalmente.


Durante o ciclo gravídico-puerperal, as mulheres encontram-se em um dos períodos de maior vulnerabilidade emocional. Quando uma má assistência transtorna essa fase, cria-se um risco significativo de um impacto psicológico negativo, perpetuando dores que se refletem profundamente na experiência da maternidade. Tais impactos podem configurar quadros de ansiedade, depressão pós-parto ou transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), por exemplo.


Mulher, é importante enfatizar que seus sentimentos são legítimos e pertinentes. A dor e o trauma que emergem após vivências de violência obstétrica são genuínos e merecem atenção cuidadosa e empatia.


É crucial lembrar que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de coragem e potência. Você tem o direito inalienável de ser ouvida, apoiada e assistida no seu processo de cura e recuperação. A jornada da maternidade deve ser livre de dor emocional e plena de apoio e compreensão. Não hesite em buscar a rede de suporte que você merece e necessita.

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