Maternidade invisível: dores silenciosas e a falta de acolhimento
- Camilla Vasconcelos
- 13 de nov.
- 1 min de leitura
É crucial criar espaço para o que ainda é abafado: a dor silenciosa da infertilidade, o estigma que envolve a doação de gametas, o luto que não se enxerga, e o preconceito enfrentado por muitos em suas trajetórias.
Infertilidade não se resume à ausência de uma nova vida. É uma experiência complexa que impacta profundamente o corpo, a mente e o coração, trazendo consigo perguntas sem respostas claras, olhares que ferem e uma solidão que se torna uma constante.
Precisamos romper o silêncio em torno dessas vivências, cultivando um diálogo empático, acolhendo sem pré-julgamentos e reconhecendo que a saúde mental é uma parte essencial do cuidado integral.
Devemos criar e sustentar ambientes de verdadeira escuta e respeito, onde cada narrativa tenha seu valor — seja na luta incessante, no sonho latente ou na escolha consciente.
Porque cuidar da mente é, sem dúvida, cuidar da vida em sua essência mais plena.





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